Conflito entre Israel e Hamas: Uma guerra de táticas em meio a uma semana de violência sem sinais de cessar-fogo


O conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas continua a se intensificar, com a fase atual do confronto se aproximando de completar uma semana. Até o momento, não há sinais de que um cessar-fogo esteja próximo ou de resoluções iminentes. O exército israelense está realizando a operação Espadas de Ferro, utilizando seu poderio militar em um cerco contra o Hamas na Faixa de Gaza. Por sua vez, o Hamas, com recursos militares significativamente inferiores, tem utilizado estratégias para contornar essa desvantagem.

Um exemplo disso foi o ataque ocorrido no último sábado, no qual o Hamas conseguiu, segundo especialistas, superar os sistemas de defesa israelenses, incluindo o Domo de Ferro, que detecta e elimina mísseis e foguetes inimigos. Os bombardeios simultâneos e coordenados do Hamas sobrecarregaram o sistema, demonstrando o uso de táticas eficientes para contornar a força militar israelense.

Além disso, o Hamas utilizou drones para cortar comunicações e sistemas remotos antes de lançar seu ataque. Essa movimentação surpreendeu as Forças de Defesa de Israel (IDF), que também têm enfrentado dificuldades para obter informações sobre o arsenal militar do Hamas. Estima-se que o grupo utilize uma variedade de mísseis e foguetes, incluindo alguns de maior alcance que possivelmente têm origem no Irã.

Segundo a IDF, o Hamas já lançou mais de 5 mil mísseis contra alvos israelenses desde o início do conflito, resultando na morte de 169 soldados. Em resposta, as forças israelenses afirmam ter atingido mais de 2.600 alvos terroristas na Faixa de Gaza. Além disso, a IDF alega ter detectado disparos de mísseis vindos do Líbano, território controlado por outro grupo extremista, o Hezbollah, que também tem conexões com o Hamas.

Apesar do uso eficiente de táticas pelo Hamas, as diferenças entre as forças ainda são significativas. O Hamas conta com cerca de 20 a 25 mil integrantes, enquanto o Hezbollah possui de 45 a 100 mil. No entanto, não está claro o grau de envolvimento e participação real desses grupos no conflito. Por outro lado, Israel possui um exército estimado em 170 mil soldados ativos e mais de 400 mil na reserva, com um grande arsenal de caças, tanques e embarcações.

O confronto já deixou mais de 2 mil mortos, sendo aproximadamente 1.200 do lado israelense e 900 no lado palestino da Faixa de Gaza. Diante da gravidade da situação, o Conselho de Segurança da ONU deve se reunir nesta sexta-feira para discutir medidas relacionadas ao conflito.

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