Concreto Despejado Irregularmente Em Drenagem de Maceió Aumenta Risco de Alagamentos e Polui as Águas Marinhas da Pajuçara



Na manhã desta quarta-feira, 27 de setembro, a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra) flagrou um descarte irregular de concreto em uma obra localizada na popular região da Pajuçara, em Maceió. Durante uma ação de rotina, as equipes de fiscalização perceberam que o material estava sendo despejado diretamente na rede de drenagem, resultando em obstruções nas tubulações essenciais para o escoamento das águas pluviais.

Gabriel Rodas, coordenador de drenagem da Seminfra, destacou os impactos negativos dessa prática, que não apenas comprometem o funcionamento do sistema de drenagem da cidade, mas também representam um risco para o meio ambiente e a saúde da população local. “O endurecimento do concreto nas tubulações impede que a água da chuva seja adequadamente escoada. Isso pode elevar o risco de alagamentos e enchentes, especialmente em períodos de chuva intensa. Adicionalmente, o material contém substâncias químicas que, ao serem despejadas nessa área, poluem o mar”, ressaltou Rodas.

O descarte irregular de concretos e outros resíduos sólidos na rede de drenagem é considerado crime ambiental, pois contribui para a contaminação das águas do mar e pode ameaçar a biodiversidade daquela região, colocando em risco a qualidade das praias – uma das principais atratividades turísticas de Maceió. A gravidade da situação é acentuada pela preocupação com a balneabilidade das praias, que é essencial para a saúde ambiental e o turismo local.

Em resposta ao ocorrido, a Seminfra já tomou providências para remover o concreto despejado e reparar o sistema de drenagem afetado. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) irá autuar a empresa responsável pela obra, com base na legislação que rege o Código Municipal de Meio Ambiente (Lei Nº 4.548/96). A atuação enérgica das autoridades é crucial para inibir esse tipo de crime e proteger tanto o ambiente urbano quanto os recursos naturais da cidade. A fiscalização contínua dessas práticas inadequadas é vital para preservar a qualidade de vida da população e a conservação do ecossistema marinho.

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