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Concorrência Aumenta: Empreendimentos Desafiam Domínio da Starlink na Internet via Satélite no Brasil e na América Latina

A disputa pelo domínio da internet via satélite no Brasil está se intensificando, à medida que novas empresas entram no mercado, desafiando a primazia da Starlink, uma rede de comunicações que vem se destacando globalmente sob a liderança de Elon Musk. A Starlink, que desde 2020 vem lançando satélites em órbita baixa da Terra (LEO) em um ritmo superior a todos os seus concorrentes combinados, agora enfrenta a concorrência de empresas como a SpaceSail, sediada em Xangai, que recentemente firmou acordos para operar no Brasil e em mais de 30 países.

Neste contexto, a SpaceSail já iniciou suas operações no Cazaquistão e planeja um ambicioso lançamento de 648 satélites LEO somente neste ano, com um total de 15.000 satélites previstos até 2030. Essa proposta se destaca como um marco para a expansão da China no setor de internet via satélite, a qual busca rivalizar diretamente com a Starlink, que atualmente possui cerca de 7.000 satélites e planeja atingir a marca de 42.000 até o final da década.

Além das empresas chinesas, o Brasil também está avaliando a entrada de outras iniciativas internacionais, como o Project Kuiper, do bilionário Jeff Bezos, bem como a canadense Telesat. O governo brasileiro vê essa competição como uma oportunidade de aumentar a oferta de internet de alta velocidade, especialmente em regiões remotas, com tarifas potencialmente mais acessíveis.

A ascensão da China neste setor levanta preocupações entre formuladores de políticas ocidentais, que percebem a crescente presença de redes como a Starlink como uma vulnerabilidade em termos de segurança. Pesquisadores sugerem que é necessário que os EUA fortaleçam parcerias com nações do Sul Global para enfrentar a influência chinesa no domínio digital.

O cenário atual destaca a luta por uma nova era de conectividade, onde o acesso à internet de qualidade se torna cada vez mais crucial para o desenvolvimento econômico e social, particularmente em áreas que historicamente ficaram à margem da revolução digital. A disputa, que vai além de simples estratégias comerciais, envolve questões de segurança nacional, tecnologia e inovação à medida que o futuro da comunicação global se desenvolve no espaço.

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