A delegada Tacyane Ribeiro, coordenadora da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e o perito Charles Mariano, chefe do Instituto de Criminalística (IC), apresentaram novos detalhes sobre o caso. O laudo do exame de balística foi um dos pontos cruciais na investigação.
O exame de balística envolveu a comparação de projéteis de arma de fogo retirados do corpo da vítima durante a necropsia no IML de Maceió e de outros dois projéteis encontrados na cena do crime. O resultado da análise forense confirmou que o revólver calibre .38, que foi apreendido com o suspeito, foi o mesmo utilizado para cometer o crime, confirmando a conexão entre a arma e os disparos que vitimaram a adolescente.
“A nossa função é auxiliar a investigação, fornecendo essas provas materiais que servem para concluir um caso. Nesse caso específico, a atuação da Polícia Científica começou com o levantamento do local de crime, um trabalho extremamente importante”, afirmou Charles Mariano.
A perita criminal Camila Valença afirmou que os padrões produzidos nesse exame serão inseridos no Sistema Nacional de Análise Balística (SINAB), um banco de dados gerido pelo Ministério da Justiça, permitindo fazer um confronto com diversos materiais coletados em outras cenas de crime em qualquer lugar do Brasil.
Segundo o perito criminal Gabriel de Aguiar, a vítima foi atingida por disparos na região torácica direita e na face anterior do punho direito. O caso segue em investigação pela DHPP, que conta com as novas evidências para avançar na conclusão do inquérito policial. A delegada Tacyane Ribeiro destacou a importância da gravação da morte da adolescente por uma câmera de segurança, que permitiu a identificação e prisão do suspeito em menos de 24 horas.