Comunidade internacional rejeita vitória de Maduro, exigindo transparência nos resultados eleitorais mesmo após decisão do TSJ venezuelano.



A reeleição controversa de Nicolás Maduro na Venezuela continua sendo alvo de críticas por parte da comunidade internacional, mesmo após o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) do país validar o resultado das eleições. Países como Estados Unidos, Organização dos Estados Americanos (OEA) e União Europeia (UE) expressaram sua rejeição à vitória do líder chavista e exigiram mais transparência nos dados eleitorais.

O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Vedant Patel, reiterou a posição dos EUA de que o verdadeiro vencedor das eleições foi o candidato da oposição, Edmundo González. Patel enfatizou a importância da contagem de votos verificada de forma independente, que apontou para a escolha de González como futuro líder pelos eleitores venezuelanos.

Além dos EUA, outros países como Argentina, Chile, Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai também assinaram um comunicado conjunto rejeitando a reeleição de Maduro. A OEA e a UE, por sua vez, cobraram a divulgação dos dados eleitorais para comprovar a legitimidade do resultado.

A OEA criticou a verificação realizada pelo TSJ venezuelano, afirmando que a proclamação de Maduro foi feita de forma precipitada e sem a apresentação dos resultados desagregados, conforme determina a lei eleitoral. Já a UE declarou que só reconhecerá a vitória de Maduro após uma verificação imparcial dos dados eleitorais venezuelanos.

Um dos principais pontos de pressão contra o regime Maduro é a não divulgação das atas eleitorais, que ainda não foram disponibilizadas ao público. O governo venezuelano alegou inicialmente um ataque hacker como justificativa para o atraso na publicação dos dados. No entanto, as atas não foram divulgadas, mesmo após a validação da vitória de Maduro pelo TSJ.

Diante desse cenário de falta de transparência e questionamentos em relação à legitimidade das eleições, a comunidade internacional segue pressionando por uma revisão dos dados eleitorais na Venezuela. A incerteza em torno do processo eleitoral no país sul-americano levanta preocupações sobre a estabilidade política e democrática na região.

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