Diversos líderes políticos expressaram preocupação com a possibilidade de manipulação de opiniões por parte de países como a Rússia. A Comissão Europeia se pronunciou sobre o assunto, destacando que adotou ferramentas para proteger os cidadãos europeus da desinformação e manipulação de terceiros países.
De acordo com a presidência da instituição, se houver suspeita de violação das regras, medidas devem ser tomadas. Esta é a quinta investigação oficial iniciada pela Comissão Europeia desde a introdução da nova Lei de Serviços Digitais, no ano passado, com o objetivo de combater conteúdos ilegais online.
O comissário europeu para o Mercado Interno, Thierry Breton, divulgou que o procedimento contra a empresa matriz Meta foi iniciado para garantir a implementação de medidas eficazes. A Meta, segundo a União Europeia, tem moderado de forma insuficiente a publicidade e permitido a divulgação de um grande número de anúncios que representam riscos para os processos eleitorais. Além disso, a empresa está sendo criticada por veicular campanhas publicitárias relacionadas à manipulação de informações estrangeiras.
A investigação em andamento visa assegurar que as vulnerabilidades do Instagram e do Facebook não sejam exploradas por interferências estrangeiras. A Comissão Europeia demonstrou preocupação com a influência negativa dessas práticas no cenário político e eleitoral, reforçando a importância do combate à desinformação nas plataformas digitais.