Os surdos oralizados são aqueles que aprenderam a falar, podendo ou não usar aparelho auditivo, ter implante coclear ou fazer leitura labial. Em muitos casos, essas pessoas acabam sendo confundidas com indivíduos ouvintes. Por isso, é fundamental que suas necessidades sejam compreendidas e atendidas de forma adequada.
A deputada Amália Barros (PL-MT), autora da proposta de debate, ressalta a importância de se elaborar um projeto de lei e de fiscalizar as ações desenvolvidas pelo Poder Executivo em relação ao estudo do surdo oralizado. Ela enfatiza a demanda por medidas que reforcem o cumprimento da legislação atual, que prevê a oferta de tecnologias assistivas para esse grupo.
Para enriquecer a discussão, a Comissão convidou uma lista completa de especialistas e representantes da área. O debate, que começará às 13 horas, ocorrerá no plenário 13 da Câmara dos Deputados. A presença de autoridades, educadores, profissionais de saúde e membros da comunidade surda é imprescindível para que sejam debatidas soluções efetivas que possam melhorar a qualidade de vida e o acesso a serviços de saúde e educação para os surdos oralizados.
O evento promete ser um marco na luta pela inclusão e garantia dos direitos das pessoas surdas oralizadas. A expectativa é que sejam levantadas questões pertinentes e que soluções concretas sejam propostas a fim de superar os desafios enfrentados por essa parcela da população. A repercussão desse debate certamente trará contribuições significativas para a formulação de políticas públicas e para a conscientização da sociedade em relação às necessidades e peculiaridades das pessoas surdas oralizadas.
