Comissão de Administração e Serviço Público debate aumento no percentual do crédito consignado em audiência pública.

A Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados iniciará na próxima segunda-feira uma importante audiência pública para debater os impactos do aumento no percentual da remuneração que pode ser utilizado na contratação de crédito consignado. A reunião foi requisitada pelo deputado Professor Paulo Fernando, do partido Republicanos, e tem como objetivo discutir os efeitos do Projeto de Lei 2591/23, proposto pela deputada Maria do Rosário, do PT.

O projeto de lei propõe a elevação do limite de comprometimento da remuneração para 45%, sendo que pelo menos 5% deverão ser reservados para a amortização de dívida com cartão de crédito ou para despesas contraídas através do cartão consignado de benefício. Atualmente, a legislação permite o comprometimento de até 35% da remuneração para o pagamento de empréstimos consignados, com acréscimo de 5% para a amortização de dívidas de cartão de crédito e mais 5% para a amortização do cartão de benefício.

A audiência contará com a participação de nomes importantes e especialistas no assunto, como representantes do Ministério da Economia, do Banco Central, da Associação Brasileira de Bancos (ABBC) e de diversos sindicatos, além de representantes de associações ligadas aos consumidores. O principal objetivo é promover um amplo debate sobre essa medida, que pode impactar significativamente a vida dos trabalhadores brasileiros.

Entre os pontos a serem discutidos estão a segurança financeira dos trabalhadores, a possibilidade de endividamento excessivo e as alternativas de crédito disponíveis para a população. Também será avaliado o impacto que essa medida pode ter sobre a economia como um todo e sobre o setor bancário.

A audiência está marcada para as 14 horas no plenário 8 e é de extrema importância para que sejam ouvidas as opiniões de todos os envolvidos, garantindo que a decisão final seja baseada em uma análise aprofundada e responsável dos seus possíveis impactos. O debate promete ser bastante técnico e esclarecedor, trazendo à tona questões que afetam diretamente a vida dos trabalhadores brasileiros e a saúde econômica do país.

É fundamental que todos os setores envolvidos estejam representados e que sejam ouvidas as vozes dos trabalhadores, dos bancos e das associações de consumidores, garantindo que a decisão final seja a mais acertada e benéfica para todas as partes envolvidas. O tema é complexo e delicado, e requer uma análise cuidadosa dos possíveis reflexos dessa mudança nas vidas daqueles que dependem do crédito consignado como alternativa de crédito.

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