Segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o desempenho do comércio varejista em julho se encontra aproximadamente 9% acima dos níveis registrados antes da pandemia de COVID-19, especificamente em fevereiro de 2020. Contudo, o setor ainda está 1,1% abaixo do pico histórico atingido em março de 2025, o mais alto desde o início da série histórica em 2000.
Analisando os resultados por setor, dos oito segmentos avaliados, metade apresentou resultados negativos na comparação mensal. As áreas que mais sofreram foram: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-3,1%), tecidos, vestuário e calçados (-2,9%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,6%) e hipermercados, supermercados e produtos alimentícios com uma ligeira queda de 0,3%. Por outro lado, setores como móveis e eletrodomésticos se destacaram com um crescimento de 1,5%, seguidos por livros, jornais e papelaria (+1%), combustíveis e lubrificantes (+0,7%), e artigos farmacêuticos e de perfumaria (+0,6%).
O comércio varejista ampliado, que engloba atividades do atacado, como vendas de veículos, motos, partes e peças, além de material de construção, apresentou uma alta de 1,3% em julho na comparação com junho. No entanto, quando observadas as vendas em comparação a julho de 2024, houve uma queda de 2,5%. Ao olhar para o acumulado do ano, o varejo ampliado revela um aumento de 1,1%, evidenciando um cenário misto que demanda atenção à dinâmica do mercado.