No dia seguinte ao incidente, Castro decidiu afastar por 30 dias o comando do presídio e determinou a instauração de uma sindicância para investigar o caso. A diretora, o diretor-adjunto e o coordenador de segurança da unidade foram afastados de suas funções enquanto as investigações estiverem em andamento. Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização informou que está colaborando com a Polícia Civil nas investigações e com a Polícia Militar, que está em operação para recapturar os fugitivos.
A empresa responsável pela cogestão da unidade, Reviver, relatou que acionou a polícia no momento da invasão, mas não houve tempo hábil para evitar a fuga dos detentos. A Seap está trabalhando em conjunto com a polícia para fornecer todas as informações necessárias para a investigação e esclarecer as circunstâncias que levaram à fuga dos presos.
O caso chama a atenção para a segurança nas unidades prisionais do estado e levanta questionamentos sobre a eficácia das medidas de controle e prevenção de fugas. A fuga em massa de detentos é um problema recorrente no sistema prisional brasileiro e demonstra a necessidade de investimento em segurança e modernização das instalações para evitar ocorrências como essa no futuro.
O desdobramento dessa situação trará consequências não apenas para os envolvidos, mas também para todo o sistema prisional da Bahia. Agora, cabe às autoridades competentes investigarem e tomarem as medidas cabíveis para punir os responsáveis e evitar que situações semelhantes voltem a ocorrer.