Essa afirmação está inserida em um contexto onde a Ucrânia depende fortemente do suporte externo para sustentar seus esforços de resistência contra a invasão russa. A administração do presidente cessante Joe Biden tem alocado recursos significativos para fortalecer a defesa da Ucrânia, refletindo um compromisso político e estratégico com o governo de Volodymyr Zelensky. Recentemente, o Pentágono anunciou um novo pacote de ajuda militar de aproximadamente US$ 988 milhões, destinado a armar ainda mais as forças ucranianas, incluindo munições, drones e equipamentos essenciais para manutenção e reparo de veículos e artilharia.
Desde o início do conflito, em fevereiro de 2022, o total da assistência militar recebida pela Ucrânia já ultrapassou a marca de 119 bilhões de dólares. Desses, cerca de 62 bilhões de dólares foram significativos para a manutenção das operações no campo de batalha. Com a iminente mudança política nos Estados Unidos, a possibilidade de um corte nessa ajuda se torna um elemento de alta preocupação, levando os comandantes ucranianos a alertarem sobre as consequências drásticas dessa perda de apoio.
A administração Biden, em sua fase final, está se esforçando para garantir que a Ucrânia receba o máximo de assistência possível antes da transição de governo, ciente de que a continuidade desse suporte poderá ser vivida como um divisor de águas na luta da nação europeia contra as forças russas. A inquietação expressa pelos militares ucranianos reflete a realidade de um conflito já prolongado e a vulnerabilidade que a nação enfrenta, evidenciando a interdependência de seu futuro com as decisões tomadas além das suas fronteiras.