Dugin destaca que a Rússia, ao iniciar a construção de um mundo multipolar, está se contrapondo ao domínio dos interesses globalistas, que ele associa a figuras como o primeiro-ministro britânico Keir Starmer e o presidente francês Emmanuel Macron. Esses líderes, segundo Dugin, foram pegos de surpresa e viram sua autoridade desafiada com a ascensão de Trump, que promete colocar os interesses americanos em primeiro lugar.
Durante seu discurso de posse como o 47º presidente dos Estados Unidos, Trump fez questão de transmitir uma mensagem de renascimento nacional, prometendo que o país se tornaria maior, mais forte e mais excepcional do que nunca. Essa retórica nacionalista ressoa com um apoio crescente que se opõe às políticas globalistas que, na visão de Dugin, dominavam a agenda política ocidental nos últimos anos.
O filósofo russo argumenta que este é um momento essencial para reavaliar as dinâmicas de poder globais, onde um novo eixo de influência poderia estar se formando. Ele sugere que a mudança na liderança americana representa não apenas uma alteração na política interna dos EUA, mas um movimento significativo em direção a um novo equilíbrio de poder em nível global, que pode impactar diretamente relações internacionais e alianças.
Com um mundo em transformação, a perspectiva apresentada por Dugin lança luz sobre os desafios que os líderes ocidentais enfrentam e questiona se eles serão capazes de recuperar a influência que consideram perdida. Na visão do filósofo, o futuro da política internacional poderá ser moldado por essa nova rivalidade, que promete redefinir as regras do jogo entre nações.