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Colômbia propõe diálogo entre Rússia e Ucrânia para negociações de paz, destaca chanceler Luis Gilberto Murillo em evento no Brasil

No último domingo (17), durante sua visita ao Brasil para participar da Cúpula do G20, o chanceler colombiano Luís Gilberto Murillo defendeu a importância de um diálogo efetivo e direto entre Rússia e Ucrânia como um caminho essencial para alcançar a paz na região. Em coletiva de imprensa realizada no Rio de Janeiro, Murillo sublinhou que ambas as partes devem estar ativamente engajadas nas negociações para que seja possível estabelecer um entendimento duradouro. Segundo ele, o presidente colombiano Gustavo Petro se destacou como uma figura relevante nesse contexto, devido ao seu compromisso em promover a paz e dialogar com os envolvidos no conflito.

A proposta de mediação da Colômbia não é inédita. Gustavo Petro, que já se ofereceu em diversas ocasiões para atuar como mediador, trouxe à tona a ideia de uma trégua de cinco anos a partir da qual um acordo de paz poderia ser negociado. No entanto, essa sugestão foi prontamente rejeitada por Vladimir Zelensky, presidente da Ucrânia, que a considerou insatisfatória. Vale lembrar que as relações entre os dois países estão profundamente marcadas pelos desdobramentos do conflito, que teve início em fevereiro de 2022, quando a Rússia lançou sua operação militar.

Até o presente momento, a última rodada de negociações entre os dois países ocorreu em março de 2022, na cidade turca de Istambul. Desde então, o diálogo entre Moscou e Kiev estagnou, apesar das declarações de Moscou sobre sua disposição para retomar as discussões. Contudo, uma condição imposta pela Rússia para a retomada das negociações é a revogação de um decreto ucraniano que proíbe Kiev de dialogar com o governo russo.

Enquanto isso, as condições para o cessar das hostilidades continuam a ser um ponto de discórdia. A Ucrânia insiste na recuperação de todos os seus territórios, incluindo a Crimeia, enquanto a Rússia apresentou condições que incluem a retirada de tropas ucranianas de diversas regiões e o compromisso de Kiev de não se unir à OTAN. Nesse cenário, o futuro das negociações permanece incerto, e a busca por soluções pacíficas continua a ser um desafio complexo para a diplomacia internacional. A postura da Colômbia, ao se colocar como um possível mediador, destaca a crescente preocupação da América Latina com os desdobramentos deste conflito e suas implicações globais.

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