As tensões entre os dois países aumentaram quando Donald Trump, então presidente dos Estados Unidos, expressou que a negativa de Bogotá em permitir pousos de aviões com deportados constituía uma ameaça à segurança nacional americana. Trump não hesitou em retaliar, afirmando que as medidas colombianas violavam obrigações legais, e implementou um conjunto de sanções que incluíam a proibição de viagens para membros do governo colombiano e a revogação de vistos de funcionários próximos a Petro.
Em sua declaração, Gustavo Petro adotou um tom desafiador, afirmando nas redes sociais: “Me informam que você [Donald Trump] colocou 50% de tarifa sobre nosso fruto do trabalho humano para entrar nos EUA, eu faço o mesmo”. Ele criticou ainda a dependência dos Estados Unidos em relação ao petróleo, tecendo uma crítica mais ampla sobre como isso afeta o planeta devido à ganância por recursos.
Além das tarifas sobre produtos, as medidas de sanctions de Trump também incluíam aumento na fiscalização de cargas e cidadãos colombianos que chegassem aos EUA. Adicionalmente, foram anunciadas sanções financeiras, embora detalhes sobre essas restrições ainda não tenham sido revelados.
Esse embate nas relações comerciais demonstra um distanciamento crescente entre os dois países, refletindo uma postura mais assertiva de Bogotá em relação às diretrizes e pressões impostas por Washington. A crise não apenas afeta as trocas comerciais, mas também gera incertezas políticas e econômicas para os cidadãos de ambos os países, colocando em evidência as complexidades da migração e suas implicações no contexto diplomático contemporâneo.