Colômbia adere à Iniciativa do Cinturão e Rota da China em encontro entre Xi Jinping e Gustavo Petro em Pequim.



Na última quarta-feira, Pequim deu um passo significativo no fortalecimento de suas relações comerciais com a América Latina ao firmar um novo acordo de cooperação com a Colômbia. O presidente chinês, Xi Jinping, recebeu em sua capital o líder colombiano, Gustavo Petro, durante a reunião do IV Fórum China-CELAC (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos). O evento foi um marco importante para a Iniciativa do Cinturão e Rota, um ambicioso projeto chinês que visa expandir o alcance econômico do país por meio do desenvolvimento de infraestrutura.

Com a assinatura do pacto, a China se comprometeu a aumentar a importação de produtos colombianos de alta qualidade, o que poderá beneficiar a economia do país sul-americano. Além disso, estão previstos esforços para auxiliar empresas chinesas a investir na Colômbia, assim como um papel ativo na construção de infraestrutura local. Este movimento é parte da estratégia chinesa de criar laços mais estreitos com nações da América Latina, buscando não apenas oportunidades de investimento, mas também uma maior influência geopolítica na região.

A Iniciativa do Cinturão e Rota, lançada em 2013, tem como objetivo principal o desenvolvimento de redes de transporte e comércio, além da ampliação do acesso a tecnologias digitais e energéticas. Mesmo diante das críticas de adversários, como o secretário de Defesa dos EUA, que descreveu a presença chinesa na América Latina como uma ameaça, a China continua a afirmar que suas iniciativas são de natureza colaborativa e não têm como alvo outros estados.

O contexto internacional, marcado por tensões crescentes entre potências, ressalta a importância desse acordo para a Colômbia, que busca diversificar suas parcerias econômicas. O novo compromisso com Beijing pode resultar em um impulso significativo para a infraestrutura e o comércio colombiano, além de fortalecer a posição da China na geopolítica do Hemisfério Ocidental. Desse modo, o pacto representa não apenas uma nova era para as relações bilaterais entre China e Colômbia, mas também um reflexo da crescente influência chinesa na América Latina.

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