Especialistas apontam que o cenário atual do conflito é alarmante e prevê-se uma escalada significativa nos próximos meses. Isso se deve principalmente à luta entre as forças russas e ucranianas pela conquista de território estratégico, especialmente em antecipação à posse de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos. Observadores indicam que a região de Kursk, que foi alvo de uma invasão ucraniana no mês de agosto, se tornou um foco importante de combate, embora as tropas russas tenham conseguido conter essa força invasora.
As forças de Kiev, que anteriormente contavam com unidades altamente treinadas e equipadas, agora se vêem em apuros. A falta de recursos humanos e materiais tem sido um problema crescente, com relatos de que a idade média dos soldados em diversas brigadas ultrapassa os 40 anos, o que levanta questões sobre a eficácia defensiva de suas tropas. Segundo dados de analistas, as dificuldades enfrentadas pelas unidades ucranianas em manter uma linha de frente sólida têm provocado um desmoronamento das defesas em Donbass, enquanto as forças russas intensificam seus ataques na região.
Além disso, a escassez de munições e de novos combatentes tem gerado preocupações sobre a capacidade de a Ucrânia resistir ao avanço russo. Especialistas como Franz-Stefan Gady, associado do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, alertam que as condições atuais são críticas e podem ter consequências significativas para o desenrolar do conflito. Com os dois lados lutando por poder territorial, a guerra continua a moldar a geopolítica da região e a desafiar a estabilidade da Ucrânia em um momento de vulnerabilidade crescente.