Conforme relatos de vizinhos, já houve registros de aparições do animal anteriormente; no entanto, a novidade desta vez é que a cobra permaneceu por mais tempo em uma área densamente habitada. Muitos moradores expressaram preocupação, temendo que o réptil pudesse invadir alguma casa. Diante da situação, a comunidade decidiu contactar o Batalhão de Polícia Ambiental, que, por sua vez, esclareceu que não poderia realizar a captura do animal, uma vez que ele ainda se encontra em seu habitat natural. A equipe policial apenas interviria caso o réptil se dirigisse para dentro de alguma residência.
Cícera compartilhou sua inquietação: “Ela está se movendo lentamente e muito próxima das casas. O pessoal está receoso de que ela entre em alguma residência.” A cobra, por enquanto, permanece sob vigilância dos moradores, que estão atentos a quaisquer mudanças na situação e aguardam uma nova avaliação das autoridades, caso julguem que o risco aumente.
Para lidar com situações semelhantes, o Batalhão de Polícia Ambiental recomendou que, ao avistar serpentes, seja ela peçonhenta ou não, as pessoas evitem tentar capturá-las ou matá-las. O ideal é manter uma distância segura, isolar a área, se possível, e acionar os órgãos competentes, como os bombeiros, pelo número 193. Além disso, a manutenção de quintais limpos e livres de entulhos é essencial para evitar a atração de roedores, que servem como presas naturais para cobras.
É importante ressaltar que, mesmo algumas espécies que não são venenosas, como a jiboia, podem se comportar de maneira defensiva e causar incidentes se sentirem ameaçadas. Portanto, a convivência pacífica com a fauna local requer respeito ao espaço desses animais e a adoção de práticas que evitem conflitos.