CNN demite comediante que decapitou Trump em foto

A rede de televisão CNN demitiu a comediante Kathy Griffin, nesta quarta-feira (31), depois que ela provocou indignação ao ser fotografada segurando uma cabeça ensanguentada do presidente Donald Trump.
Antes da demissão, o magnata manifestou sua raiva com a atriz, cantora e apresentadora e disse que ela “deveria se envergonhar de si mesma” pela imagem.
“Meus filhos, especialmente meu filho de 11 anos, Barron, estão tendo dificuldade com isso. Doente!”, tuitou Trump, segundo o msn.
Kathy, de 56, uma das apresentadoras da cobertura de Ano Novo da CNN na última década, pediu desculpas e disse ter pedido ao famoso fotógrafo Tyler Shields que tirasse a foto da Internet. Isso não segurou seu trabalho na emissora.
“A CNN encerrou o contrato com Kathy Griffin para aparecer em nosso programa de Ano Novo”, anunciou a unidade de comunicação da rede no Twitter.
Pouco antes, a emissora havia informado que estava “avaliando” sua cobertura de Ano Novo e chamou a fotografia de “asquerosa e ofensiva”.
A primeira-dama Melania Trump também criticou a comediante, ganhadora de dois Emmys por seu reality show “My Life on the D List”.
“Como mãe, esposa e ser humano, essa foto é muito preocupante”, declarou Melania.
“Quando você leva em conta algumas das atrocidades que estão acontecendo hoje no mundo, uma foto como essa está simplesmente errada e faz você se perguntar sobre a saúde mental de quem a tirou”, acrescentou.
“Asquerosa, mas não surpreendente”, tuitou ontem à noite o filho mais velho de Trump, Donald Jr.
“É a esquerda de hoje. Acham isso aceitável. Imaginem se um conservador tivesse feito isso quando Obama era presidente?” – completou.
Até os críticos de Trump lamentaram o episódio.
“Nunca é divertido brincar sobre matar um presidente”, tuitou Chelsea Clinton, filha da ex-oponente de Trump na corrida pela Presidência, Hillary Clinton.
“Acho que ela pensou que estava fazendo alguma declaração artística, mas essa imagem não tem espaço no nosso diálogo político”, disse à MSNBC o senador por Minnesota e ex-comediante do programa Saturday Night Live, o democrata Al Franken.
O Serviço Secreto anunciou que estudará o incidente e publicou no Twitter que as ameaças contra seus protegidos “recebem a máxima prioridade” em suas investigações.
Em um vídeo de 31 segundos postado nas redes sociais na terça, Griffin disse: “Peço que me perdoem. Fui longe demais. Cometi um erro, me enganei”.
01/06/2017









