Sheinbaum enfatizou a importância de apoiar líderes progressistas na América Latina, especialmente em momentos de crise, referindo-se a Petro como “praticamente o único presidente progressista” no cenário colombiano. A investigação, que surgiu mais de dois anos após as eleições que consagraram Petro, foi interpretada pelo presidente como um golpe institucional, uma tentativa de retirá-lo do poder por meio de ações administrativas e legais.
A CNE está analisando não apenas as despesas de campanha de Petro, mas também de sua equipe, incluindo o gerente de campanha e o tesoureiro. Apesar de serem levantadas questões sobre o financiamento da Coalizão do Pacto Histórico, a natureza administrativa do processo significa que não há risco imediato de impeachment, uma vez que este poder é exclusivo do Congresso colombiano.
Petro, por sua vez, reagiu com veemência à investigação. Ele a considerou uma estratégia para deslegitimar sua presidência, levantando preocupações sobre a naturalização de golpes de Estado através de práticas legais. Esse episódio traz à tona as tensões políticas na Colômbia, refletindo um ambiente desafiador para líderes que buscam implementar mudanças significativas em suas nações em meio a pressões políticas internas e externas.
O apoio de Sheinbaum a Petro ressalta a solidariedade entre líderes progressistas na região, que enfrentam desafios semelhantes enquanto lutam contra estruturas de poder estabelecidas. A situação continua a se desenvolver, e o desenrolar da investigação por parte da CNE será monitorado de perto, tanto na Colômbia quanto internacionalmente, por suas implicações no futuro político do país.