A conclusão da perita Kátia Rosa foi de que Cíntia Chagas não apresenta Transtorno de Personalidade, mas sim Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), decorrente de uma “violência psicológica gravíssima”. O documento ressaltou que todas as formas de violência sofridas pela influenciadora resultaram em um grande impacto em sua saúde emocional.
No relato feito por Cíntia Chagas à psicóloga, ela afirmou que Lucas Bove a pediu em namoro apenas duas semanas após o início das conversas. Os problemas no relacionamento começaram cerca de dois meses depois, com crises de ciúmes e tentativas de controlar suas interações com amigos. Além disso, episódios de violência física, como apertões que resultaram em hematomas roxos, também foram mencionados.
A violência psicológica também foi abordada no laudo pericial, com relatos de Bove dizendo que suas atitudes visavam “ensiná-la a ‘ser mulher'”. Ele afirmava que Cíntia era “apenas uma mulher bonita” que precisava de orientação, pois, segundo ele, ela tinha comportamentos inadequados por não ter um pai presente em sua vida.
O caso de Cíntia Chagas evidencia a gravidade da violência psicológica e emocional que muitas mulheres enfrentam em relacionamentos abusivos. É fundamental que casos como esse sejam expostos e discutidos para promover a conscientização e a prevenção da violência contra as mulheres.