Cientistas descobrem planeta gigante ultrafofo orbitando estrela; revelações levantam mistérios sobre formação e características de corpos celestes.



Cientistas liderados por pesquisadores da Penn State e da Universidade de Osaka publicaram um artigo no The Astronomical Journal após examinar dados de telescópios espaciais e terrestres. A descoberta surpreendente revelou que um corpo celeste passou na frente de sua estrela duas horas antes do previsto pelos modelos existentes.

De acordo com os autores, a explicação mais plausível para esse fenômeno inesperado é a presença de um quarto planeta no sistema. Jessica Libby-Roberts, bolsista de pós-doutorado da Penn State e coautora do artigo, destacou a raridade de planetas ultragasosos, com uma massa e densidade extremamente baixas.

Os três planetas conhecidos que orbitam a estrela Kepler-51 têm um tamanho semelhante ao de Saturno, mas com uma massa apenas algumas vezes maior do que a da Terra. Isso resulta em uma densidade comparável à do algodão doce, indicando a presença de núcleos minúsculos e uma extensa atmosfera de hidrogênio e hélio.

A descoberta surpreendeu os pesquisadores, que não haviam identificado indícios de imprecisão no modelo de três planetas do sistema Kepler-51. A observação do novo planeta, chamado Kepler-51e, revelou a importância de obter o máximo de dados possível para apoiar os novos modelos.

Os cientistas realizaram uma busca intensiva, testando várias combinações de propriedades planetárias para encontrar um modelo abrangente de quatro planetas que explicasse os dados de trânsito coletados ao longo de 14 anos. Acredita-se que o Kepler-51e tenha uma órbita de 264 dias, o que exigirá uma observação mais detalhada para compreender melhor seus impactos no sistema.

No futuro, os dados coletados pelo JWST poderão oferecer informações valiosas sobre a atmosfera, composição e outras propriedades dos planetas, auxiliando os cientistas na compreensão da formação desses corpos celestes. A descoberta levanta novas questões sobre a formação e evolução dos sistemas planetários, desafiando o conhecimento científico atual.

Essa revelação abre caminho para novas pesquisas e descobertas no campo da astronomia, contribuindo para ampliar nosso entendimento sobre a complexidade do universo e a diversidade das formas de vida que podem existir em outros sistemas planetários.

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