Cientistas alertam para “colapso climático” e cobram ação imediata no Brasil em audiência na Câmara dos Deputados

Especialistas alertam para o estado de colapso climático do planeta durante audiência pública

Durante uma audiência pública na Comissão Especial de Prevenção e Auxílio a Desastres Naturais da Câmara dos Deputados, cientistas apontaram a gravidade da situação climática atual e cobraram medidas concretas, especialmente no Brasil, para lidar com os impactos do aquecimento global.

Os especialistas destacaram a urgência da descarbonização, do reflorestamento e do monitoramento dos biomas como ações essenciais para enfrentar a série de eventos climáticos extremos que vêm ocorrendo em todo o planeta. O físico Alexandre Araújo da Costa comparou a concentração atual de gases do efeito estufa a bombas atômicas, alertando para a magnitude do desequilíbrio climático que estamos enfrentando.

O professor da Universidade Federal do Ceará e integrante da equipe que elaborou o primeiro relatório brasileiro de mudanças climáticas, alertou que se as emissões de gases poluentes continuarem no ritmo atual, o futuro será catastrófico. Da mesma forma, a coordenadora do Laboratório de Gases do Efeito Estufa do INPE, Luciana Gatti, apresentou dados alarmantes sobre o aquecimento dos oceanos e ressaltou a necessidade de ações urgentes para conter o colapso climático iminente.

Além disso, os especialistas apontaram que a Amazônia Legal está sob grave ameaça devido ao desmatamento, o que está impedindo a floresta de cumprir seu papel crucial na absorção de CO2 da atmosfera. A situação é especialmente crítica em áreas do Pará e Mato Grosso, onde o aumento da temperatura nos últimos anos tem sido significativo.

Portanto, medidas urgentes e eficazes de mitigação e adaptação às mudanças climáticas são necessárias. Segundo os especialistas, a redução do desmatamento, a promoção do reflorestamento e a busca por alternativas limpas de energia são fundamentais para garantir a sobrevivência do planeta e de suas espécies. A sociedade e os governantes devem agir com urgência e responsabilidade para evitar um cenário ainda mais catastrófico no futuro.

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