Chuvas no Rio Grande do Sul causam corrida por itens essenciais e combustíveis, mas entidades negam desabastecimento na região.

As intensas chuvas que atingiram o estado do Rio Grande do Sul provocaram uma corrida frenética para a compra de itens essenciais, como papel higiênico e água, além da busca por combustíveis para abastecer veículos. Apesar das dificuldades encontradas para repor os produtos em algumas regiões, as entidades representativas das empresas garantem que não há desabastecimento.

Em meio ao caos, o auxiliar de escritório Gabriel Maia, de 20 anos, se surpreendeu com a situação ao visitar um supermercado na última sexta-feira à noite. Ele descreveu filas enormes, estoques esgotados de pães, macarrão, arroz e outros alimentos não perecíveis. Segundo o morador de Porto Alegre, a água foi o produto mais estocado. Apesar da situação preocupante, Maia faz uma reflexão sobre a estocagem desenfreada, afirmando que muitas pessoas acabam exagerando sem necessidade.

A Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) afirmou que não há falta de alimentos, mas admitiu que a reposição dos produtos está comprometida devido a problemas no transporte, regiões isoladas e lojas inundadas. A rede de supermercados Zaffari também negou desabastecimento, destacando que eventuais rupturas são rapidamente solucionadas.

Já o presidente do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Estado (Sulpetro), João Carlos Dal’Acqua, reconheceu os “desequilíbrios”, porém garantiu o fornecimento de produtos, mesmo diante do consumo mais intenso em algumas regiões.

O governo estadual lançou uma campanha em parceria com o Sulpetro para priorizar o reabastecimento dos veículos oficiais. Enquanto isso, a situação se agrava no fornecimento de água e energia elétrica, com milhares de imóveis sem os serviços essenciais. O prefeito de Porto Alegre pediu a colaboração da população para economizar água, uma vez que a maioria das estações de tratamento está com as operações suspensas.

Diante desse cenário de caos e necessidade de logística, é essencial que as autoridades e entidades competentes atuem de forma conjunta para garantir o abastecimento e a normalidade nas cidades atingidas pelas chuvas no Rio Grande do Sul.

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