Chuvas em Maceió deixam borracheiro em desespero após estabelecimento ser alagado: ‘Não dá para ficar aqui’



Em um dia marcado por intensas chuvas, a cidade de Maceió enfrentou sérios problemas de alagamento que afetaram diversos estabelecimentos e residências, deixando muitos moradores em situações difíceis. Entre os mais impactados está Adilson Brasileiro Lima, proprietário de uma borracharia localizada na Rua Francisco de Menezes, no bairro do Bom Parto. Nesta quarta-feira (5), ele se deparou com sua loja tomada pela água, que atingiu alturas alarmantes, chegando quase a subir até a cintura. O desespero de Adilson foi registrado em vídeo, onde ele se mostrava visivelmente emocionado ao analisar os danos que comprometeram seus recursos de trabalho.

Durante a gravação, Adilson evidencia os pneus boiando em seu estabelecimento inundado e expressa sua indignação em relação à falta de ações efetivas do Poder Público. “Olhe aqui a situação. Não dá mais para ficar aqui”, desabafa, colocando em destaque um problema que se torna recorrente em várias regiões da cidade quando ocorrem chuvas intensas. Esse cenário não é isolado, uma vez que Maceió, como outras áreas do estado de Alagoas, teve um dia marcado por registros de chuva que superaram as expectativas normais, atingindo a casa de 90 mm em algumas localidades.

As condições climáticas enfrentadas pela capital alagoana foram acompanhadas de rajadas de vento e trovoadas, o que intensificou o impacto dos alagamentos e causou deslizamentos de terra em diversas áreas. Diante deste cenário caótico, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta que abrangeu 37 cidades da região, indicando a possibilidade de chuvas intensas com volumes que podem ultrapassar 60 mm/h, além de ventos com velocímetro chegando até 100 km/h.

A situação tem gerado preocupação entre os moradores e autoridades locais, que clamam por soluções efetivas para evitar que cenários semelhantes se repitam. Municípios adjacentes a Maceió, como Atalaia, Barra de São Miguel e Penedo, estão igualmente em alerta e buscam maneiras de se preparar para novos eventos climáticos adversos que possam afetar a segurança e a vida diária da população. A experiência de Adilson serve como um lembrete da fragilidade das estruturas urbanas diante da força da natureza e da necessidade de uma resposta mais eficaz por parte dos órgãos responsáveis.

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