Chuvas acima da média em junho: Alagoas deve enfrentar alagamentos e desafios urbanos após alertas do Inmet sobre clima no Nordeste



O mês de junho de 2023, que se inicia neste domingo, promete ser marcado por precipitações consideravelmente superiores à média em Alagoas. De acordo com as previsões inseridas no relatório do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), essa tendência se estende por toda a faixa leste do Nordeste brasileiro. Regiões como Paraíba e Sergipe poderão registrar chuvas que ultrapassam a marca dos 80 milímetros, trazendo um cenário de expectativa e necessidade de preparação para as autoridades locais e a população.

As chuvas deverão se concentrar, em sua maior parte, nas áreas litorâneas e na Zona da Mata, onde a umidade do solo, resultante das frequentes precipitações, poderá criar condições favoráveis para o cultivo de feijão e milho. Este aumento nas chuvas é particularmente benéfico para a terceira safra na região nordeste, que inclui os estados de Sergipe, Alagoas e Bahia, conhecida como SEALBA. As temperaturas na região devem variar entre 25°C e 28°C durante todo o mês, o que, combinado com a umidade, pode resultar em uma colheita promissora para os agricultores locais.

Entretanto, a previsão de chuvas intensas também traz consigo preocupações. Especial atenção deve ser dada às áreas urbanas, onde os impactos das chuvas podem ser severos. Na última semana, várias cidades já enfrentaram episódios de alagamentos, os quais resultaram em famílias desabrigadas e desalojadas, levando diversos municípios a declarar situação de emergência. Esses eventos sublinham a importância de um monitoramento rigoroso e de um plano de ação eficaz para minimizar os danos causados por condições climáticas extremas.

Com o início deste mês, é imperativo que tanto os órgãos competentes quanto a população estejam preparados e conscientes dos riscos e benefícios trazidos por esse período chuvoso. Estratégias de prevenção e uma boa gestão dos recursos são fundamentais para mitigar os efeitos adversos e aproveitar os momentos de abundância hídrica para impulsionar a produção agrícola na região.

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