Para esclarecer essa questão, o coordenador de enfrentamento das mudanças climáticas da Secretaria de Meio Ambiente do DF, André Souza, destacou que toda chuva é naturalmente ácida, com um pH em torno de 5,65. No entanto, ele tranquiliza ao afirmar que não há motivos para alarme, pois o nível de acidez só se torna perigoso em regiões afetadas por queimadas, onde há a liberação de gases na atmosfera.
Em relação à chamada “chuva preta”, fenômeno que chamou atenção recentemente no Rio Grande do Sul e em São Paulo, André explica que ocorre devido à combinação de partículas de fumaça das queimadas com a umidade do ar. Essas condições criam nuvens carregadas de poluentes, resultando em uma precipitação escura e intensamente poluída. Felizmente, o especialista ressalta que Brasília não está atualmente sob essa ameaça, pois o ar contaminado pelo fogo foi direcionado para outras regiões do país.
Sobre as previsões para o futuro, André alerta que as próximas secas tendem a se prolongar no Distrito Federal, com períodos de chuvas mais escassos e intensos. Ele ressalta a importância de estarmos preparados para enfrentar essas mudanças climáticas e destaca a necessidade de se adotar medidas eficazes para lidar com os desafios que o novo cenário climático impõe.
Seguindo as recomendações do especialista, é fundamental que a população esteja atenta às informações meteorológicas e aos alertas sobre a qualidade do ar para se precaver de possíveis impactos decorrentes das chuvas ácidas e da poluição atmosférica.
Portanto, diante do cenário de mudanças climáticas e eventos extremos, é essencial a conscientização coletiva e a adoção de práticas sustentáveis para mitigar os efeitos nocivos à saúde e ao meio ambiente. A preservação dos recursos naturais e a busca por alternativas mais eco-friendly são passos indispensáveis para garantir um futuro mais equilibrado e saudável para as gerações futuras.