Brazão, que se encontra atualmente detido na Penitenciária Federal de Campo Grande, é também acusado de participação em organização criminosa. Sua situação se agrava pelo fato de que o irmão dele, Domingos Brazão, ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, também enfrenta acusações ligadas ao crime. Ambos já tiveram a perda de mandato aprovada pela Comissão de Ética da Câmara, embora essa decisão ainda necessite de validação pelo plenário.
Durante seu depoimento, o deputado se emocionou ao recordar a figura de Marielle Franco, com quem manteve uma boa relação enquanto ambos eram colegas na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. “Foi maldade o que fizeram. Marielle tinha um futuro brilhante, ela era uma vereadora muito amável”, comentou, expressando a perda que o assassinato da parlamentar representou para o cenário político e social do país. Ele destacou que sua relação com Marielle era de respeito e colaboração, desmentindo qualquer insinuativa de envolvimento no crime.
Além dos depoimentos, o caso atrai atenção também pela prisão de outras figuras ligadas à segurança pública do estado, como o ex-chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, e o major Ronald Paulo de Alves Pereira, ambos acusados de interferir nas investigações do caso. Até o momento, o clamor público pela elucidação do crime e a busca por justiça continuam a mobilizar a sociedade, que exige respostas contundentes e medidas eficazes no combate à impunidade.









