O ministério chinês ressaltou que as sanções americanas não apenas impactam o mercado local, mas também prejudicam o desenvolvimento tecnológico global. De acordo com a nota oficial, a China vê a natureza dessas restrições como uma ameaça à sua segurança nacional e aos seus interesses comerciais. Assim, o país se sente compelled a adotar medidas retaliatórias, que incluem uma revisão rigorosa das exportações de produtos de uso duplo, que têm aplicações tanto civis quanto militares.
Essas novas restrições seguem uma linha de endurecimento das relações comerciais entre as duas nações, um fenômeno observado especialmente desde a administração de Donald Trump, que havia prometido uma abordagem mais agressiva em relação à China. Recentemente, os Estados Unidos aplicaram sua terceira rodada de sanções em três anos, visando cerca de 140 empresas do setor de semicondutores, incluindo a Naura Technology Group, um dos principais fabricantes de equipamentos de chip da China.
A resposta de Pequim a essas recentes provocativas de Washington é vista como um aumento nas tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo. O setor de semicondutores, essencial para a tecnologia moderna, tem sido um campo de batalha crucial nessa disputa. Desde o início do ano passado, a China já havia sinalizado a possibilidade de restrições nessas exportações, mas havia optado por esperar um progresso nas negociações bilaterais, que parece agora mais distante do que nunca. Essa nova etapa reflete uma escalada na guerra comercial e pode ter repercussões significativas para as cadeias de suprimento globais, além de intensificar o clima de incerteza nos mercados internacionais.