Reagindo a essas declarações, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, ressaltou que os Estados Unidos devem aprender com a trajetória das relações bilaterais e trabalhar de forma colaborativa com a China. Guo destacou que, apesar dos desafios enfrentados nos últimos quatro anos, a relação entre China e EUA alcançou uma “estabilidade geral”. Ele enfatizou a importância do diálogo e da cooperação, mencionando que mais de 20 mecanismos de comunicação foram estabelecidos ou restaurados entre os países.
A reunião entre os presidentes Xi Jinping e Joe Biden em Lima, em novembro de 2024, também foi um marco significativo. Durante esse encontro, Xi apresentou um conjunto de “experiências e lições” que deveriam guiar a relação bilateral, incluindo a necessidade de tratar-se mutuamente com igualdade e respeitar as linhas vermelhas um do outro, especialmente em questões sensíveis como Taiwan.
O ministro chinês reiterou que a China está comprometida em defender sua soberania e interesses de desenvolvimento, enquanto continua a criticar as ações que considera erradas por parte dos EUA. A interação entre os dois países é vital não apenas para a estabilidade regional, mas também para questões globais como segurança, economia e meio ambiente.
Assim, enquanto os EUA permanecem cientes do desafio ascendente que a China representa, também há um reconhecimento crescente de que a cooperação e o diálogo são essenciais para evitar conflitos e promover um entendimento mútuo que beneficie ambos os países e o mundo. As palavras de Guo e a postura de Biden indicam que, apesar das rivalidades, há um desejo implícito de encontrar um caminho para a coexistência pacífica e produtiva.