A Taboca é conhecida por suas operações na mina de Pitinga, onde a extração de estanho é o foco principal, no entanto, a área também apresenta a presença de urânio em níveis baixos, que não possui valor comercial signficativo. A Companhia de Energia Nuclear (CNEN) realiza o monitoramento dos resíduos locais, compostos por urânio e outros minerais. A Indústrias Nucleares do Brasil (INB), responsável pela exploração e comercialização de urânio no país, assegura que o urânio encontrado na mina da Taboca é considerado um subproduto e não pode ser extraído ou comercializado pela CNT.
Isso se deve ao fato de que, no Brasil, qualquer atividade relacionada à produção ou comercialização de materiais nucleares é monopolizada pela INB, que é a única empresa autorizada a lidar com essas substâncias no território nacional. Portanto, a CNT não teria a permissão legal para explorar ou comercializar o urânio presente na mina da Taboca.
Essa operação levanta discussões e questionamentos sobre a segurança e a legislação que envolve a exploração de minerais radioativos, evidenciando a importância de um controle rigoroso por parte das autoridades competentes. A CNT, como nova proprietária da Taboca, terá que se atentar às regulamentações vigentes no Brasil para garantir o cumprimento das normas e prevenir possíveis impactos ambientais adversos. A partir de agora, fica a expectativa de como a empresa chinesa irá gerenciar essa nova aquisição e qual será o futuro da Taboca sob sua gestão.