China lança veículo militar autônomo P60 com IA DeepSeek, intensificando a corrida tecnológica e armamentista contra os Estados Unidos em meio a crescentes tensões globais.

A China continua a intensificar sua corrida tecnológica no campo militar com o recente lançamento do P60, um veículo autônomo que utiliza a inteligência artificial (IA) DeepSeek, desenvolvido pela estatal Norinco. Este avanço é visto como um marco significativo na rivalidade armamentista entre Pequim e Washington, especialmente em um contexto de crescente tensão geopolítica entre as duas potências.

O P60, que pode operar a velocidades de até 50 km/h, não é apenas uma inovação tecnológica, mas também um reflexo das ambições da China em integrar IA nas operações de combate. Esse enfoque foi revelado em uma análise que revisou uma extensa variedade de documentos técnicos e patentes, mostrando que o país está investindo fortemente no reconhecimento autônomo de alvos e na tomada de decisões em tempo real durante conflitos. Embora muitos detalhes operacionais permaneçam classificados, as informações disponíveis indicam que a China está desenvolvendo uma abordagem combativa que se assemelha às estratégias adotadas pelos Estados Unidos.

Apesar das restrições de exportação impostas pelos EUA a componentes tecnológicos, como os chips A100 e H100 da Nvidia, registros indicam que o Exército de Libertação Popular (ELP) ainda está utilizando esses chips. Isso levanta questões sobre a viabilidade operacional e a segurança nacional, uma vez que a Nvidia afirmou que o reaproveitamento de tecnologia antiga não representa uma ameaça. Ao mesmo tempo, as forças armadas chinesas têm buscado alternativas domésticas, como os chips de IA da Huawei, numa tentativa de fortalecer a autossuficiência tecnológica.

Além do P60, a China está investindo em outras tecnologias avançadas, como cães-robôs e enxames de drones autônomos. Em uma recente proposta, foi sugerido o uso de cães-robôs com IA para a detecção de explosivos. Análises indicam que a IA está não apenas sendo aplicada em veículos militares, mas também em um planejamento militar mais ágil e eficiente, em que o DeepSeek demonstrou a capacidade de avaliar milhares de cenários de batalha em questão de segundos.

Com esses desenvolvimentos, a China está rapidamente se tornando uma potência militar mais sofisticada, investindo em tecnologias que transformam o campo de batalha e potencialmente mudam a dinâmica global de segurança.

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