Esta nova arma, que até agora é considerada secreta, foi oficialmente reconhecida pela primeira vez, levantando preocupações em relação à capacidade de defesa das aeronaves militares americanas, como o avançado bombardeiro furtivo B-21. Este avião, em fase de testes de voo, pode se tornar um alvo vulnerável frente a mísseis que operam em velocidades hipersônicas, ou seja, que ultrapassam cinco vezes a velocidade do som. Essa nova geração de armamento não apenas aumenta a letalidade, mas também complica as estratégias de defesa aéreas de adversários, como os EUA, que tradicionalmente dominam esses campos.
A crescente modernização das forças armadas chinesas, respaldada por investimentos significativos em pesquisa e desenvolvimento, demonstra a determinação do país em se posicionar como uma superpotência militar. Especialistas estão atentos às implicações que esses avanços tecnológicos podem ter nas relações internacionais e na dinámica geopolítica da região da Ásia-Pacífico.
À medida que a China avança nessa corrida armamentista, a comunidade internacional observa com cautela. As próximas etapas dessa evolução militar podem levar a um aumento nas tensões entre Pequim e Washington, à medida que ambos os lados buscam garantir sua posição estratégica no cenário global. O desenvolvimento de mísseis hipersônicos pode, portanto, não apenas redefinir padrões de segurança, mas também desencadear uma nova era de competições militares que marcará o próximo capítulo das relações entre as potências mundiais.