China e EUA Avaliam Negociações Comerciais como Positivas em Meio ao Impasse Tarifário e Expectativas de Acordos Futuros



Nos últimos dias, representantes da China e dos Estados Unidos se reuniram em Londres para uma ronda de negociações comerciais, marcadas por um clima de otimismo em meio a um impasse tarifário que persiste entre as duas potências. O encontro, que concluiu nesta terça-feira (10), trouxe à tona a importância do diálogo entre as nações, que enfrentam uma complexa guerra comercial que se intensificou nos últimos anos, especialmente sob a administração do ex-presidente Donald Trump.

Li Chenggang, o representante de comércio internacional da China, destacou que ambas as partes alcançaram um entendimento sobre a estrutura necessária para implementar os consensos discutidos em uma conversa prévia entre Trump e o presidente chinês Xi Jinping. Chenggang expressou sua esperança de que os avanços feitos em Londres contribuam para aprofundar a confiança bilateral e para o fortalecimento das relações econômicas e comerciais.

Por sua vez, o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, comentou sobre a eficácia das conversas, manifestando a intenção de avançar rapidamente nas interações com os chineses. A afirmação de Greer reflete um clima de expectativa positiva entre os altos funcionários do comércio de ambos os países, que buscam uma saída viável para as tensões comerciais.

Trump, em declarações feitas na segunda-feira (9), exclamou estar recebendo “apenas bons sinais” e reiterou que a China continua a ser um “parceiro difícil”. Este reconhecimento é um reflexo das complexidades nas relações comerciais que, desde fevereiro, resultaram em tarifas drasticamente altas; algumas chegando a 145% para produtos chineses e 125% para exportações americanas.

Em meio a essa batalha tarifária, China e EUA chegaram a um acordo temporário em maio para uma redução mútua das tarifas a 10% por um período de 90 dias. Entretanto, as tarifas ainda permanecem altas, com os Estados Unidos cobrando 30% sobre produtos chineses e a China impondo uma tarifa de 10% sobre produtos americanos. Além disso, a tarifa do fentanil de 20% nos Estados Unidos ainda permanece, sendo justificada como uma medida antidrogas.

Direcionando suas energias para fomentar um ambiente mais colaborativo, as autoridades dos dois países esperam que essas negociações possam pavimentar o caminho para o restabelecimento de um comércio mais equilibrado e, quem sabe, duradouro. As próximas etapas desse diálogo serão cruciais, não apenas para os dois países, mas também para o panorama econômico global.

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