China Desenvolve Telescópio Espacial que Promete Superar NASA em Observações do Universo até 2026



A China está intensificando seus esforços na exploração espacial com a construção do Telescópio da Estação Espacial da China, conhecido como CSST (Xuntian, na língua chinesa). Com o lançamento previsto para 2026, essa nova ferramenta de observação tem como objetivo não apenas competir, mas superar os telescópios espaciais já existentes, como o icônico Hubble e o recente James Webb.

O CSST contará com um espelho de 2 metros de diâmetro e uma tecnologia óptica avançada que proporcionará um campo de visão até 300 vezes mais amplo do que o do Hubble, permitindo observações em um espectro de luz que abrange desde o ultravioleta próximo até o infravermelho. Isso significa que o telescópio chinês terá a capacidade de captar imagens de fenômenos astronômicos com uma clareza e um alcance excepcionais, oferecendo novas perspectivas sobre o cosmos.

Entre suas principais missões, destaca-se o estudo dos vazios entre as galáxias e os aglomerados densos de galáxias, além da busca por supernovas e medidas das oscilações acústicas de bárions, que são vestígios dos primórdios do Universo. Esses dados serão cruciais para entender melhor a natureza da matéria escura, um dos grandes mistérios da astrofísica contemporânea.

O desenvolvimento do CSST é parte de uma nova geração de telescópios espaciais inovadores, que inclui projetos significativos lançados recentemente, como o telescópio Euclid da Agência Espacial Europeia e o telescópio Nancy Grace Roman da NASA. O CSST irá complementar esses outros observatórios, oferecendo uma visão mais aprofundada sobre diferentes regiões do universo e suas características.

Com esse projeto ambicioso, a China não apenas se posiciona como uma potência emergente em astronomia, mas também promete contribuir de forma significativa para o entendimento do universo, estabelecendo novos paradigmas na pesquisa espacial. Assim, a iniciativa chinesa poderá resultar em descobertas que vão além das capacidades atuais de observação, ampliando nosso conhecimento sobre a estrutura e a origem do cosmos.

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