As versões mais recentes do H-6, que incorpora tecnologias avançadas, possuem um teto operacional de aproximadamente 12.800 metros. Esta melhoria é evidenciada pelo uso de motores de nova geração e materiais de construção de composição avançada, que permitem ao bombardeiro operar com maior eficiência e versatilidade. Além de suas funções nucleares, o Xian H-6 desempenha uma variedade de missões convencionais, o que potencializa ainda mais sua relevância nas operações militares.
A flexibilidade do H-6, que pode realizar missões de reconhecimento, lançamento de mísseis e operações marítimas, torna-o um importante componente na estratégia militar da China. Essa estratégia, conhecida como “sistema de sistemas”, visa desafiar as operações navais dos EUA na região e aumentar a presença chinesa no Oceano Pacífico. A preocupação da Marinha dos EUA é acentuada pelo fato de que, com a descontinuação do icônico caça F-14 Tomcat, a força de defesa aérea de longo alcance dos Estados Unidos foi significativamente reduzida, o que levanta questões sobre a capacidade de enfrentar ameaças emergentes como o H-6.
As operações do Xian H-6 indicam um avanço significativo na capacidade militar da China, sublinhando a necessidade de vigilância constante e atualização das estratégias defensivas por parte dos Estados Unidos e seus aliados. Em um ambiente geopolítico cada vez mais complexo, a dinâmica entre os dois países está em constante evolução, refletindo uma corrida armamentista e a busca pela dominância militar.