Em comunicado oficial, a China expressou sua frustração e lamentou a decisão de Washington, informando que tomará as “contramedidas necessárias” para proteger seus interesses. A posição chinesa sublinha o argumento de que “não há vencedores em guerras comerciais e tarifárias”, enfatizando a falta de benefícios dessa abordagem tanto para os EUA quanto para os parceiros comerciais em questão. A China também indicou a intenção de registrar uma queixa formal na OMC como parte de sua estratégia de resposta.
Além de contestar as tarifas, a China exortou os EUA a lidarem com as questões relacionadas ao fentanil de maneira “objetiva e racional”, ao invés de utilizar tarifas como uma forma de pressão. Essa questão do fentanil se tornou um ponto focal nas discussões sobre a saúde pública e os desafios enfrentados pelos Estados Unidos, que têm buscado soluções eficazes para lidar com a crise dos opióides.
Os especialistas alertam que a imposição de tarifas não resolve os problemas internos dos EUA e, na verdade, pode ter consequências negativas para a economia americana. A situação revela um emaranhado de questões que vão além do comércio, incluindo saúde pública e políticas internacionais, complicando ainda mais as relações já tensas entre as duas potências. A expectativa é de que, à medida que os dois países se enfrentam através de medidas econômicas, a situação se desenvolva em direção a um novo nível de conflito ou a uma possível negociação.