China anuncia 15 novas medidas para impulsionar o desenvolvimento de portos e aeroportos nas províncias ocidentais, visando integração logística e econômica.



A China, em um movimento estratégico, anunciou no início de janeiro de 2025 a implementação de um ambicioso plano que consiste em 15 medidas voltadas para o fortalecimento das suas províncias ocidentais. O objetivo é claro: impulsionar o desenvolvimento econômico e aprimorar as infraestruturas logísticas nessas regiões, por meio da construção de portos e centros de aviação. Essa iniciativa visa não apenas modernizar a conexão entre os diversos territórios, mas também potencializar a integração econômica de áreas que historicamente enfrentam desafios de desenvolvimento.

As autoridades chinesas identificaram cidades-chave como Chengdu, Chongqing, Kunming, Xi’an e Urumqi como focos dessa transformação. A proposta inclui a criação de ligações mais robustas entre os modais de transporte, que englobam o sistema ferroviário, aéreo, fluvial e marítimo. Essa integração pretende facilitar o fluxo de mercadorias e serviços, contribuindo para uma melhor mobilidade econômica e social na região.

Vale destacar que esse projeto é parte de um esforço contínuo por parte do governo de Pequim para reforçar a unidade nacional, especialmente em áreas onde existem tensões étnicas que podem dificultar a estabilidade política e social. Além disso, as medidas estão alinhadas à ideia de uma “nova urbanização” proposta pelo Politburo, que busca revitalizar comunidades rurais e expandir iniciativas de redução da pobreza.

A implementação dessas melhorias logísticas não é nenhuma surpresa, dado o histórico de esforços da China em fortalecer seus corredores comerciais, especialmente com foco na integração com mercados europeus e do Sul da Ásia, facilitando o transporte de produtos através de rotas ferroviárias rápidas.

Com essas iniciativas, o governo chinês almeja não apenas o desenvolvimento econômico das províncias ocidentais, mas também um maior controle e coesão em um território que tem sido frequentemente alvo de críticas internacionais em relação à sua gestão de questões internas. Ao investir em infraestrutura e na criação de zonas alfandegárias abrangentes, a China pretende promover um ambiente econômico mais dinâmico e sustentável, essencial para garantir estabilidade e crescimento nas próximas décadas.

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