Chefes do Mossad e da CIA desembarcam no Cairo para negociar possível acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas



As negociações sobre um possível acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza estão ganhando um novo impulso, com a chegada dos chefes do Mossad, David Barnea, e da CIA, William Burns, ao Cairo. Essa nova rodada de conversas acontece em meio a uma pressão crescente sobre Israel, diante da iminência de uma ofensiva ampla contra a cidade de Rafah, que é refúgio para quase metade da população palestina.

O presidente dos EUA, Joe Biden, expressou sua preocupação com a situação, afirmando que Israel não deveria prosseguir com uma grande ofensiva terrestre em Rafah sem um “plano credível” para proteger as mais de um milhão de pessoas deslocadas pelo conflito para a região. Em sua reunião com o rei Abdullah II, da Jordânia, Biden fez essa cobrança publicamente, enfatizando a necessidade de proteção para os deslocados.

Apesar de defender o direito de Israel de se defender, Biden pressionou por uma pausa nos combates que poderia permitir a libertação dos reféns detidos pelo Hamas e algo “mais duradouro”. O rei Abdullah, por sua vez, alertou que uma invasão israelense de Rafah produziria outra catástrofe humanitária, acrescentando à pressão internacional sobre Israel.

A China também se posicionou, pedindo que Israel interrompesse as operações militares em Gaza o mais rápido possível para evitar uma catástrofe humanitária ainda mais grave, destacando a importância de evitar baixas entre civis inocentes. Já a Rússia anunciou estar “preparada para apoiar qualquer ação” que leve à libertação dos reféns e a um cessar-fogo, enfatizando a necessidade de uma solução abrangente do problema.

Esses avanços nas negociações e a pressão internacional refletem a urgência em encontrar uma solução para o conflito entre Israel e Hamas, especialmente diante do sofrimento crescente da população palestina e das preocupações humanitárias. As próximas reuniões entre os líderes do Mossad, da CIA e representantes de outras potências internacionais serão essenciais para determinar o rumo das negociações e a busca por um cessar-fogo duradouro.

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