O presidente dos EUA, Joe Biden, expressou sua preocupação com a situação, afirmando que Israel não deveria prosseguir com uma grande ofensiva terrestre em Rafah sem um “plano credível” para proteger as mais de um milhão de pessoas deslocadas pelo conflito para a região. Em sua reunião com o rei Abdullah II, da Jordânia, Biden fez essa cobrança publicamente, enfatizando a necessidade de proteção para os deslocados.
Apesar de defender o direito de Israel de se defender, Biden pressionou por uma pausa nos combates que poderia permitir a libertação dos reféns detidos pelo Hamas e algo “mais duradouro”. O rei Abdullah, por sua vez, alertou que uma invasão israelense de Rafah produziria outra catástrofe humanitária, acrescentando à pressão internacional sobre Israel.
A China também se posicionou, pedindo que Israel interrompesse as operações militares em Gaza o mais rápido possível para evitar uma catástrofe humanitária ainda mais grave, destacando a importância de evitar baixas entre civis inocentes. Já a Rússia anunciou estar “preparada para apoiar qualquer ação” que leve à libertação dos reféns e a um cessar-fogo, enfatizando a necessidade de uma solução abrangente do problema.
Esses avanços nas negociações e a pressão internacional refletem a urgência em encontrar uma solução para o conflito entre Israel e Hamas, especialmente diante do sofrimento crescente da população palestina e das preocupações humanitárias. As próximas reuniões entre os líderes do Mossad, da CIA e representantes de outras potências internacionais serão essenciais para determinar o rumo das negociações e a busca por um cessar-fogo duradouro.