Hegseth destacou a crítica situação do conflito, que ele descreveu como um “momento crítico”. O secretário sublinhou a urgência em pôr fim ao que classificou como um “derramamento de sangue”, um apelo que ecoa o sentimento crescente contra a continuidade da hostilidade. Com a guerra já se estendendo por vários anos, a busca por um armistício se torna uma prioridade indiscutível.
Outro ponto crucial de sua fala foi a posição dos Estados Unidos em relação à adesão da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Ele não vê a possibilidade de que negociações de paz com a Rússia levem à inclusão da Ucrânia na aliança militar. Este assunto tem sido reiterado por autoridades ucranianas, que identificaram a adesão à OTAN como uma das razões subjacentes à operação militar especial da Rússia. Contudo, Hegseth indicou que respeitar as preocupações e a soberania da Ucrânia não significa necessariamente um compromisso militar direto dos Estados Unidos.
O secretário de Defesa também abordou a necessidade de um novo arranjo de segurança para a Ucrânia, o que, segundo ele, não implicaria no envio de tropas americanas para o país. A ideia seria estabelecer um plano que conta com forças europeias e não europeias competentes, capazes de realizar operações de segurança em uma nova estrutura que não envolva a OTAN.
Essas declarações provêm de um contexto de crescente pressão por soluções diplomáticas para o conflito, que já causou imenso sofrimento e deslocamento. O apelo à paz e à estabilidade continua a ser a prioridade máxima, enquanto o futuro da Ucrânia e sua posição no cenário internacional permanecem incertos.