Fontes próximas ao governo indicam que o motivo para a saída pode estar relacionado a desavenças recentes entre Holsey e Hegseth, criando um clima de incerteza sobre a estabilidade de sua permanência no cargo. Rumores sobre uma possível demissão têm circulado, intensificando a especulação em torno das mudanças na hierarquia militar americana para a região.
Sua saída ocorre em um momento crítico, quando a presença militar dos EUA no Caribe está sendo reforçada em resposta a uma deterioração nas relações diplomáticas e estratégicas com o governo venezuelano. A administração estadunidense tem demonstrado preocupação com o regime de Nicolás Maduro, culminando em movimentos estratégicos que incluem o aumento do suporte militar e de operações na área.
O Comando Sul é responsável por operar em a maior parte da América Latina e do Caribe, e a efetividade da liderança de Holsey nesses desafios tem sido questionada, especialmente em tempos de crescente incerteza geopolítica. A mudança de comando pode trazer novas diretrizes para a abordagem dos EUA em relação à Venezuela e, consequentemente, influenciar o cenário regional.
Além disso, as implicações dessa troca de liderança vão além das questões estritamente militares, afetando também as dinâmicas políticas e sociais na região. À medida que a administração Biden busca redefinir sua política externa na América Latina, é provável que o futuro comandante do Comando Sul tenha um papel crucial em moldar as relações entre os EUA e os países vizinhos, principalmente em um ambiente onde o diálogo parece cada vez mais distante.