Chanceler turco afirma que novas negociações entre Rússia e Ucrânia são possíveis, apontando avanços para um cessar-fogo no conflito.

Nova Luz nas Relações: Nova Rodada de Negociações Entre Rússia e Ucrânia Pode Ser Possível

O cenário atual do conflito entre Rússia e Ucrânia apresenta uma leve esperança de resolução, segundo Hakan Fidan, ministro das Relações Exteriores da Turquia. Em recente pronunciamento, Fidan assegurou que uma nova rodada de negociações entre os dois países não está fora de cogitação, indicando um potencial avanço nas conversas que têm sido suspensas.

Fidan destacou que a percepção inicial, com alguns setores dos Estados Unidos e Europa fomentando a continuidade do conflito, vem mudando. Agora, a administração norte-americana e líderes europeus, como o primeiro-ministro britânico e o chanceler alemão, concordam com a Turquia sobre a urgência de encerrar as hostilidades. Esse consenso, segundo o chanceler turco, é crucial, já que diversas condições para um cessar-fogo estão se configurando favoravelmente.

“É fundamental que as partes mediadoras atuem no momento certo, lançando um processo de resolução”, afirmou Fidan, expressando confiança em que mais avanços podem surgir rapidamente. Ele também sugeriu que as futuras negociações podem ocorrer na Turquia ou em outra localidade.

A atual situação das negociações é crítica. O vice-ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Sergei Kislitsa, declarou nesta semana que os diálogos haviam sido suspendidos. Em resposta, Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, acusou a Ucrânia de ter violado compromissos anteriores, especialmente no que diz respeito às trocas de prisioneiros, completando menos de 30% do acordado.

Ao longo do conflito, Rússia e Ucrânia já se engajaram em três rodadas de negociações diretas, que resultaram em trocas de prisioneiros e na entrega dos corpos de militares ucranianos por parte da Rússia. Contudo, Moscou ainda não recebeu um retorno por parte da Ucrânia sobre suas propostas de criação de grupos de trabalho para discutir questões humanitárias, políticas e militares de maneira mais profunda.

Esse impasse é refletido na recusa do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em aceitar um convite de Vladimir Putin para discussões diretas em Moscou. À medida que as tensões persistem, a comunidade internacional observa atentamente os desenvolvimentos, na esperança de que, talvez, a porta para um diálogo significativo esteja começando a se abrir novamente.

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