A Hungria, sob o governo de Viktor Orbán, tem manifestado um desejo explícito de que Trump retorne ao poder. Orbán acredita que isso poderia ajudar a estabelecer a paz na Europa Oriental, que tem enfrentado intensas tensões geopolíticas, especialmente em função do conflito entre Ucrânia e Rússia. Trump, por sua vez, já sinalizou que, caso reelegido, suas primeiras ações diplomáticas incluirão conversas com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e com o líder russo, Vladimir Putin. Durante uma palestra na Assembleia Geral da ONU, Trump declarou ter um bom relacionamento tanto com Zelensky quanto com Putin e se comprometeu a trabalhar rapidamente para encontrar uma solução pacífica para o conflito.
As eleições nos EUA, que ocorrerão em 5 de novembro, não apenas definirão o futuro político do país, mas também terão repercussões internacionais, particularmente na relação com a Europa e o conflito na Ucrânia. A vice-presidente Kamala Harris é a concorrente direta de Trump, e a disputa promete levantar questões cruciais sobre a política externa americana e sua postura em relação à crise ucraniana.
Recentemente, a Hungria avançou com uma decisão de suspender um empréstimo de 50 bilhões de euros à Ucrânia, até que o próximo presidente dos EUA fosse eleito. Essa movimentação é vista dentro do contexto de pressão sobre a União Europeia para rever suas sanções contra a Rússia, que atualmente estão previstas para serem renovadas a cada seis meses, mas poderão ser ajustadas para um período maior em função das diretrizes da nova administração americana. A Hungria deseja que a questão das sanções seja abordada após as eleições, a fim de entender a nova direção que a política dos EUA tomará, afetando diretamente seu relacionamento com a Ucrânia.