Chanceler húngaro afirma que vitória de Trump pode aumentar esperanças de paz na Ucrânia nas eleições americanas de novembro



Uma análise da situação geopolítica atual indica que uma potencial vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, marcadas para novembro, pode ter implicações significativas para a paz na Ucrânia. Péter Szijjártó, chanceler da Hungria, expressou suas considerações nesse sentido, afirmando que Trump poderia ser a chave para redirecionar o cenário político internacional rumo a um ambiente mais pacífico. Para Szijjártó, a figura de Trump se destaca como uma esperança para a resolução do conflito em andamento na Ucrânia, já que atualmente não se vê outra liderança capaz de influenciar positivamente essa dinâmica.

A Hungria, sob o governo de Viktor Orbán, tem manifestado um desejo explícito de que Trump retorne ao poder. Orbán acredita que isso poderia ajudar a estabelecer a paz na Europa Oriental, que tem enfrentado intensas tensões geopolíticas, especialmente em função do conflito entre Ucrânia e Rússia. Trump, por sua vez, já sinalizou que, caso reelegido, suas primeiras ações diplomáticas incluirão conversas com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e com o líder russo, Vladimir Putin. Durante uma palestra na Assembleia Geral da ONU, Trump declarou ter um bom relacionamento tanto com Zelensky quanto com Putin e se comprometeu a trabalhar rapidamente para encontrar uma solução pacífica para o conflito.

As eleições nos EUA, que ocorrerão em 5 de novembro, não apenas definirão o futuro político do país, mas também terão repercussões internacionais, particularmente na relação com a Europa e o conflito na Ucrânia. A vice-presidente Kamala Harris é a concorrente direta de Trump, e a disputa promete levantar questões cruciais sobre a política externa americana e sua postura em relação à crise ucraniana.

Recentemente, a Hungria avançou com uma decisão de suspender um empréstimo de 50 bilhões de euros à Ucrânia, até que o próximo presidente dos EUA fosse eleito. Essa movimentação é vista dentro do contexto de pressão sobre a União Europeia para rever suas sanções contra a Rússia, que atualmente estão previstas para serem renovadas a cada seis meses, mas poderão ser ajustadas para um período maior em função das diretrizes da nova administração americana. A Hungria deseja que a questão das sanções seja abordada após as eleições, a fim de entender a nova direção que a política dos EUA tomará, afetando diretamente seu relacionamento com a Ucrânia.

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