Cesta básica tem alta em 10 capitais no mês de abril, com maiores aumentos em Fortaleza, João Pessoa e Aracaju



No último mês de abril, a cesta básica apresentou um aumento em dez das 17 capitais brasileiras pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Os maiores aumentos foram registrados em Fortaleza, com 7,76%, João Pessoa, com 5,40%, e Aracaju, com 4,84%. Essa alta nos preços dos alimentos essenciais reflete a realidade econômica do país, que vem enfrentando desafios e impactos, como pontuado pelo ex-presidente Lula, que alertou para a possibilidade do Brasil ter que importar arroz e feijão devido às chuvas no Sul, a fim de evitar uma alta nos preços.

A cidade do Rio de Janeiro registrou uma queda de 1,37% no valor da cesta básica, mas ainda mantém o título de segunda mais cara do país, com o custo de R$ 801,15. São Paulo lidera o ranking, com o valor de R$ 822,84. Por outro lado, as cidades do Nordeste apresentaram os menores valores médios, como Recife, João Pessoa e Aracaju.

O Dieese também comparou o valor da cesta básica mais cara, a de São Paulo, com o salário mínimo, concluindo que o piso nacional deveria ser de quase cinco vezes o valor atual, que é de R$ 1.412, para suprir as necessidades de uma família de quatro pessoas. Essa análise se baseia na determinação constitucional de que o salário mínimo deve ser suficiente para cobrir todas as despesas básicas de um trabalhador e sua família.

Diante desse cenário, fica evidente a importância de políticas públicas que visem garantir o acesso da população a uma alimentação digna e adequada. A diversidade de realidades em diferentes regiões do país reforça a necessidade de medidas que atendam às demandas específicas de cada localidade. A discussão sobre a relação entre a cesta básica e o salário mínimo continua relevante e urgente para a promoção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo