A cidade do Rio de Janeiro registrou uma queda de 1,37% no valor da cesta básica, mas ainda mantém o título de segunda mais cara do país, com o custo de R$ 801,15. São Paulo lidera o ranking, com o valor de R$ 822,84. Por outro lado, as cidades do Nordeste apresentaram os menores valores médios, como Recife, João Pessoa e Aracaju.
O Dieese também comparou o valor da cesta básica mais cara, a de São Paulo, com o salário mínimo, concluindo que o piso nacional deveria ser de quase cinco vezes o valor atual, que é de R$ 1.412, para suprir as necessidades de uma família de quatro pessoas. Essa análise se baseia na determinação constitucional de que o salário mínimo deve ser suficiente para cobrir todas as despesas básicas de um trabalhador e sua família.
Diante desse cenário, fica evidente a importância de políticas públicas que visem garantir o acesso da população a uma alimentação digna e adequada. A diversidade de realidades em diferentes regiões do país reforça a necessidade de medidas que atendam às demandas específicas de cada localidade. A discussão sobre a relação entre a cesta básica e o salário mínimo continua relevante e urgente para a promoção de uma sociedade mais justa e igualitária.