A ofensiva liderada pelo M23, que faz parte da AFC, resultou na ocupação de grande parte da cidade de Goma, no leste do país. Os rebeldes afirmam que o objetivo da ação é proteger os interesses da minoria tutsis no Congo, um grupo étnico que foi alvo de genocídio em Ruanda durante a década de 1990.
O cessar-fogo está programado para entrar em vigor na terça-feira (4/2) e os rebeldes não têm intenção de avançar sobre a cidade de Bukavu após as conquistas em Goma. Eles também solicitaram a retirada das tropas da Missão da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral na República Democrática do Congo (SAMIDRC) do país.
Até o momento, o governo congolês não se pronunciou sobre a decisão da AFC/M23. De acordo com o Ministério da Saúde do Congo, mais de 700 pessoas já perderam a vida em Goma devido aos confrontos. A crise humanitária é grave e a situação requer urgente atenção e resolução por parte das autoridades locais e internacionais.
Enquanto isso, a comunidade internacional acompanha com apreensão os desdobramentos do conflito no Congo, que tem causado grande sofrimento e deslocamento da população civil. A esperança é que o cessar-fogo traga alívio e abra espaço para negociações pacíficas visando a resolução do conflito de forma diplomática e humanitária.