O Exército Israelense justificou o envio de tropas terrestres para um “corredor de segurança” no sul de Gaza, alegando a necessidade de proteger suas fronteiras e evitar possíveis ameaças vindas do território palestino. A ação militar de Israel tem sido marcada por uma busca por ampliação de territórios em Gaza desde o rompimento de uma trégua com o Hamas em março, o que tem contribuído para um aumento das tensões na região.
Por sua vez, o grupo Hamas adiou a liberação de reféns programada para o dia 15 de fevereiro, alegando que Israel não cumpriu os termos do armistício e não permitiu o retorno dos deslocados ao norte de Gaza, nem a entrega de ajuda humanitária. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou duras críticas ao Hamas, chegando a afirmar que “o inferno vai eclodir” na Faixa de Gaza caso os reféns não sejam libertados.
As declarações de Trump em relação a Gaza foram recebidas com desaprovação pela comunidade internacional, bem como pelos palestinos e pelo mundo árabe. O conflito na região já ocasionou um grande número de vítimas, tanto do lado palestino quanto israelense, demonstrando a gravidade da situação e a urgência de uma solução diplomática para evitar mais derramamento de sangue.
Além disso, o conflito entre Israel e o Hamas tem gerado repercussões em outros países da região, como Líbano e Iêmen, contribuindo para uma escalada de violência e troca de ataques entre Israel e o Irã. A situação permanece tensa e incerta, com a comunidade internacional buscando uma saída para o impasse e a retomada do diálogo entre as partes envolvidas.