O design das notas inclui a valorização da multiplicidade, simbolizada pela inscrição do valor em todas as quatro bordas das cédulas. Essa escolha estética visa evidenciar que o BRICS é mais do que um simples agrupamento econômico; é uma representação da diversidade e da cooperação entre nações. Cada cédula também traz representações de animais mitológicos que, segundo Fyodorov, servem como amuletos de proteção, simbolizando a salvação e a responsabilidade compartilhada entre os países membros em relação ao bem-estar da humanidade e do meio ambiente.
O CEO sugere uma analogia poderosa ao afirmar que “o BRICS é uma espécie de Arca de Noé”, ressaltando a urgência de uma união entre os países que compõem o bloco frente aos desafios globais que se aproximam. Essa metáfora evoca não apenas a solidariedade humana, mas também a necessidade de proteger a biodiversidade e os recursos naturais, assuntos que são prementes no cenário atual.
Além dos aspectos simbólicos, as cédulas também incorporam imagens icônicas representativas dos países integrantes. Desde o Kremlin de Moscou até o Cristo Redentor no Brasil, cada uma delas reflete a heterogeneidade cultural e histórica do grupo. As bandeiras dos membros fundadores—Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul—também estão presentes, e há a expectativa de que as bandeiras de novos membros sejam incorporadas conforme o BRICS expande sua composição.
Esse novo design das cédulas não só simboliza um novo marco no sistema financeiro global, mas também reflete uma filosofia de união e respeito mútuo entre as nações, destacando a importância da cooperação em tempos de incerteza e mudanças rápidas. Com isso, as cédulas do BRICS emergem como um ícone não apenas econômico, mas também cultural e social para a nova ordem mundial.