CBF Define Data das Eleições para Novo Presidente e Samir Xaud é Favorito, Apesar de Pedido de Mudança de Data Não Atendido



No último sábado, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou oficialmente o regulamento referente à eleição que irá escolher o novo presidente da entidade, sucedendo Ednaldo Rodrigues. Com a Assembleia Geral Eleitoral agendada para o dia 25 de maio, a primeira convocação está marcada para as 10h30, a ser realizada na sede da CBF, localizada no Rio de Janeiro. Um aspecto relevante da nova regra é a permissão para que os participantes possam votar de forma remota, o que poderá facilitar a participação na assembleia.

Neste contexto, Samir Xaud, atual presidente da Federação Roraimense de Futebol e um dos principais candidatos ao cargo, viu seu pedido de mudança na data da eleição ser rejeitado. Xaud havia sugerido que o pleito fosse transferido para o dia 26 de maio, uma segunda-feira, alinhando-se à data marcada para a chegada do novo técnico da seleção brasileira, o renomado italiano Carlo Ancelotti. O dirigente justificou sua solicitação com o argumento de que a data escolhida poderia prejudicar a presença na assembleia, especialmente em função dos diversos jogos programados para o dia anterior, um domingo.

O debate em torno da renovação do futebol brasileiro tem ganhado força, com um manifesto assinado por 19 presidentes de federações estaduais que expressa apoio a Xaud. Além da eleição presidencial, a assembleia também definirá a escolha de oito vice-presidentes, três membros efetivos e três suplentes para o Conselho Fiscal, todos com um mandato que se estenderá de 2025 a 2029.

O prazo para a submissão das chapas concorrentes ao cargo de presidente e vice-presidente encerra-se cinco dias antes da assembleia, ou seja, no dia 20 de maio. Recentemente, o presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Reinaldo Carneiro Bastos, anunciou sua candidatura à presidência da CBF, obtendo o apoio de 32 clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro.

É importante ressaltar que Ednaldo Rodrigues foi afastado do cargo por uma decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Esse afastamento ocorreu após o pedido do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, para investigar possíveis fraudes relacionadas à assinatura do ex-presidente da CBF, coronel Nunes, que tinha garantido a estabilidade de Ednaldo no posto. Desde então, a base de apoio que sustentava Rodrigues se fragmentou, um desenvolvimento que ocorre apenas 52 dias após sua reeleição unânime, apoiada por todas as federações estaduais e pelos 40 clubes das duas primeiras divisões do Campeonato Brasileiro.

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