CBF decide por jogo entre Cruzeiro e Palmeiras com portões fechados após emboscada entre torcidas organizadas em outubro. Vice-governador critica medida.



A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) manteve a decisão de realizar a partida entre Cruzeiro e Palmeiras, no Mineirão, com portões fechados. Essa medida foi tomada devido aos conflitos entre torcidas organizadas das duas equipes, que resultaram na morte de um cruzeirense em outubro, na Rodovia Fernão Dias.

Após muitas reviravoltas ao longo da semana, a CBF enviou um comunicado ao Governo do estado de Minas Gerais informando a decisão. O Ministério Público, Polícia Militar de Minas Gerais e a Federação Mineira de Futebol também foram notificados. No entanto, a Polícia destacou que não teria tempo hábil para montar um esquema de segurança, o que levou à confirmação da realização do jogo com portões fechados.

Por meio das redes sociais, o vice-governador de Minas, Mateus Simões, criticou a decisão da CBF, alegando que a entidade foi rápida em punir o Atlético com perda de mandos de campo, mas não agiu da mesma forma em relação ao Palmeiras, colocando o Cruzeiro em risco. Ele ressaltou que nenhum criminoso fantasiado de torcedor receberá proteção e exigiu a mesma postura dos clubes.

A emboscada que resultou na morte de um cruzeirense ocorreu no dia 27 de outubro, quando torcedores da Máfia Azul foram atacados pela Mancha Alvi Verde, do Palmeiras, na Rodovia Fernão Dias. A Justiça decretou a prisão de alguns membros da organizada palmeirense, incluindo o presidente e o vice-presidente.

Este episódio trágico expôs a violência entre torcidas organizadas no futebol brasileiro, levantando a necessidade de medidas mais rigorosas de segurança nos estádios. A CBF tem sido pressionada a tomar providências efetivas para evitar confrontos como esse no futuro, visando a proteção dos torcedores e a manutenção da integridade do esporte.

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