O GDF implementou um conjunto de ações preventivas, incluindo a nomeação de 500 agentes para fiscalizar e orientar a população, a instalação de armadilhas e a realização de uma força-tarefa para eliminar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti. Essas medidas tiveram impacto direto na diminuição dos casos, com resultados evidentes nas regiões administrativas do DF.
Ceilândia, por exemplo, que contava com 1408 casos no início de 2024, viu esse número reduzir para apenas 27 casos. Taguatinga, que havia registrado 764 casos, agora apresenta apenas 6 infecções. Além disso, outras regiões, como Arniqueira, Candangolândia, Cruzeiro, Fercal, Park Way e Sia, não registraram nenhum caso.
A secretária de saúde do DF, Lucilene Florêncio, ressaltou a importância da participação ativa da população no combate à dengue, uma vez que cerca de 75% dos focos do mosquito estão dentro das residências. Medidas simples, como não deixar água parada, esvaziar recipientes, limpar calhas e manter caixas d’água fechadas, podem fazer a diferença.
Portanto, é fundamental que os moradores do Distrito Federal estejam atentos e adotem práticas de prevenção em suas casas. O combate à dengue pode ser realizado em apenas 10 minutos por semana, mas depende do engajamento de todos. Denúncias de possíveis criadouros do mosquito podem ser feitas através do site ParticipaDF, do telefone 162 ou do número 199, que funciona 24 horas por dia.
A redução dos casos de dengue no DF é um exemplo do impacto positivo que a ação conjunta do governo e da população pode ter na saúde coletiva, e reforça a importância da vigilância e da prevenção contínua para manter Brasília livre da dengue.