O principal argumento colocado na petição refere-se às dificuldades encontradas na identificação convencional do corpo de Anna Cecillya, impossibilitada pela ausência de meios como a cédula de identidade ou registros odontológicos adequados. Devido a essas limitações, foi necessário recorrer a um exame de DNA para a identificação definitiva da criança. Contudo, o tempo indeterminado para a conclusão desse exame tem gerado angústia na família, que se vê na dolorosa expectativa de aguardar por meses antes de realizar um sepultamento digno.
Os defensores públicos, atentos ao cenário, ressaltam que a família da vítima já dispõe de toda a documentação necessária para provar não só a identificação da menina, mas também o vínculo de parentesco, conforme as exigências legais atuais. Além disso, alicerçam seu pedido no princípio constitucional que assegura a liberdade de consciência e credo, reafirmando que esse direito deve incluir a possibilidade de um sepultamento conforme as tradições e crenças pessoais da família enlutada.
A situação delicada envolve considerações legais e humanitárias, uma vez que a espera prolongada pode intensificar o sofrimento daqueles que já lidam com uma perda irreparável. O caso é um lembrete das complexidades enfrentadas pelas famílias em situações semelhantes e da importância de um sistema judicial que equilibre rigor técnico com sensibilidade humana.